quinta-feira, outubro 12, 2006

Das extensões do corpo (e da alma, se é que existe alma).

Há momentos na vida em que a gente fica triste, assim, sem motivos mesmo. E é nesses momentos que a gente mais precisa de alguém do nosso lado, nem que for pra ficar quieto (eu até prefiro que seja pra ficar quieto), mas que esteja alí, pelo simples fato se estar. Essa pessoa, de preferência, tem que ser aquela pessoa que te entenda, e saiba que as palavras não são assim tão importantes. Sim! Um amigo, uma extensão de você. Pois é isso que os amigos são, uma extensão da nossa própria carne, que não precisam de palavras, e muitas vezes nem estarem perto pra saberem o que a gente sente, e que a gente precisa deles.
Sim! Eu posso falar de amizade, pois eu sei que tenho amigos de verdade e pra vida toda. E essas pessoas não são simplesmente pessoas com quem eu posso conversar sobre qualquer coisa, contar qualquer segredo, são pessoas que me ajudam a viver, que me ajudam a corrigir meus defeitos, que me dão força, que me puxam a orelha, que brigam quando é preciso brigar; Elas são extensões de mim.
Não importa se a distância que nos separa se estende em milhas e milhas. Não importa se ficamos 3, 4 anos sem trocar uma palavra sequer, pois o amor de amigo, o Philos, resiste a isso tudo, permanece vivo, e a chama sempre acesa.
Hoje, estou assim, me sentindo triste, mas a companhia (mesmo que seja virtual) de uma dessas pessoas mais que especiais na minha vida está me fazendo sentir melhor. E é a ele que dedico esse post. Meu amigo mais antigo, com o qual eu já andei tanto sem rumo e de mãos dadas, bebendo qualquer coisa, conversando, falando besteira. Quanta saudade sinto desse abraço que já faz quase 3 anos que não sinto, da sua companhia tão maravilhosa meu paiaçu querido.

By Coração.

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